11 sintomas de depressão infantil e como lidar com a situação

A depressão infantil é um distúrbio psicológico caracterizado por constante tristeza e falta de interesse por atividades desempenhadas antes por diversão para crianças. Alguns dos sinais e sintomas que podem mostrar depressão durante a infância incluem falta de vontade de brincar, fazer xixi na cama, queixas frequentes de fadiga, dores de cabeça ou de estômago e dificuldades de aprendizagem.

Esses sintomas podem ser percebidos ou confundidos com acessos de raiva ou timidez, mas se durarem mais de 2 semanas, é recomendável ir ao pediatra ou psiquiatra pediatra para avaliar seu estado de saúde psicológica e verificar a necessidade de iniciar o tratamento.

Na maioria dos casos, o tratamento inclui sessões de psicoterapia e uso de antidepressivos, mas é necessário o apoio dos pais e professores para ajudar a criança a se recuperar da depressão, pois esse distúrbio pode prejudicar o desenvolvimento infantil.

Sintomas que podem indicar depressão

Os sintomas da depressão infantil variam de acordo com a idade da criança e nunca são fáceis de diagnosticar, e o psiquiatra infantil requer uma avaliação detalhada. No entanto, alguns sinais de alerta para os pais incluem:

  1. Rosto triste, mostrando olhos opacos e sérios e um corpo flácido e fraco, como se estivesse constantemente cansado e olhando para o nada;
  2. vontade de jogar não sozinho ou com outras crianças;
  3. muita sonolência, cansaço constante e falta de energia para nada;
  4. Acessos de raiva e irritabilidade sem motivo aparente, parecendo um bebê de birra, com mau humor e postura;
  5. choro fácil e exagerado, devido à sensibilidade exagerada;
  6. Falta de apetite o que pode levar à perda de peso, mas em alguns casos pode haver um desejo enorme por doces;
  7. Dificuldade em dormir e muitos pesadelos;
  8. Medo e dificuldade de separação da mãe ou pai;
  9. sentimento de inferioridade especialmente para amigos de creche ou escola;
  10. mau desempenho escolar, pode ter notas vermelhas e falta de atenção;
  11. Incontinência urinária ou fecal, tendo já a capacidade de não usar fralda.

Embora esses sintomas de depressão sejam comuns em crianças, eles podem ser mais específicos dependendo da idade de cada criança.

6 meses a 2 anos

Os principais sintomas da depressão na primeira infância, que ocorrem até os 2 anos de idade, são recusa alimentar, baixo peso, baixa estatura e retardo da língua e distúrbios do sono.

2 a 6 anos

Na idade pré-escolar, que ocorre entre 2 e 6 anos, as crianças com depressão têm acessos de raiva persistentes, na maioria das vezes, muito cansados, sem vontade de brincar, falta de energia, urinar na cama e evacuar fezes involuntariamente.

Além disso, podem ter dificuldade em separar-se da mãe ou do pai, evitar conversar ou socializar com outras crianças e ficar muito isoladas. Feitiços e pesadelos podem causar choro intenso e grande dificuldade em adormecer.

6 a 12 anos

Já na idade escolar, que ocorre entre 6 e 12 anos, a depressão se manifesta pelos mesmos sintomas citados acima, além de dificuldade de aprender, falta de concentração, manchas vermelhas, isolamento, sensibilidade e irritabilidade exageradas, desculpas, falta de paciência, dores de cabeça e estômago e alterações de peso.

Além disso, muitas vezes existe um sentimento de inferioridade, em que a criança se sente como outra criança e frases como “ninguém gosta sempre de mim” ou “não sei fazer nada”.

Na adolescência, que ocorre a partir dos 12 anos, os sintomas da depressão podem ser diferentes, como problemas de memória ou concentração e sensação de desuso, por exemplo. Verifique se há outros sinais de depressão em adolescentes.

Causas Possíveis

Na maioria dos casos, a depressão infantil devido a eventos traumáticos é uma discussão contínua entre membros da família, divórcio dos pais, mudança de escola, falta de contato da criança com os pais ou sua morte.

Além disso, o abuso, como estupro ou contato diário com pais alcoólatras ou dependentes de drogas, pode contribuir para o desenvolvimento de depressão.

Como diagnosticar depressão infantil

O diagnóstico geralmente é feito por exames realizados pelo médico e pela análise de desenhos, pois na maioria das vezes a criança não consegue relatar que está triste e deprimida e, por isso, os pais devem ficar muito atentos a todos os sintomas e avisar o médico para facilitar o diagnóstico.

Porém, o diagnóstico dessa doença não é fácil de diagnosticar, principalmente porque pode ser perturbadora com alterações de personalidade como brilho, irritabilidade, mau humor ou agressão e, em alguns casos, os pais podem até considerar o comportamento como idade normal.

Assim, se for identificada uma mudança significativa no comportamento da criança, como choro constante, ficar muito engraçada ou perder peso sem motivo aparente, o pediatra deve buscar uma hipótese para considerar uma mudança psicológica.

Como o tratamento é feito

Para curar a depressão infantil, ela precisa ser acompanhada por pediatra, psicólogo, psiquiatra, familiares e professores, e o tratamento deve durar pelo menos 6 meses para evitar recaídas.

Geralmente, até os 9 anos de idade, o tratamento é feito apenas com sessões de psicoterapia com psicólogo infantil, por meio da terapia cognitivo-comportamental, que ajuda a criança a enfrentar melhor os problemas e permite que ela desenvolva melhores hábitos. Porém, após essa idade ou quando a doença não pode ser curada apenas com psicoterapia, é necessário o uso de antidepressivos, como fluoxetina, sertralina ou paroxetina, por exemplo, indicados pelo psiquiatra. Além disso, seu médico pode recomendar outros medicamentos, como estabilizadores de humor, antipsicóticos ou estimulantes.

O uso de antidepressivos geralmente começa apenas algumas semanas após o início do tratamento e, mesmo que a criança não apresente mais os sintomas, ela deve continuar a usar o medicamento para evitar a depressão crônica. Os possíveis efeitos colaterais incluem dor de cabeça, náusea, dor abdominal, boca seca, náusea, prisão de ventre ou diarreia e visão turva. É importante informar o seu médico assim que ocorrerem efeitos colaterais. Nocivo, pois pode ser considerada a possibilidade de alterar o dose ou tipo de medicamento.

Para ajudar na recuperação, pais e professores devem cooperar no tratamento elogiando constantemente a criança, incentivando-a a brincar com outras crianças, praticar esportes e participar de atividades ao ar livre. Saiba mais sobre o tratamento da depressão infantil.

Como lidar com o bebê deprimido

Viver com uma criança com depressão não é fácil, mas os pais, familiares e professores precisam ajudar a criança a superar a doença para que ela se sinta apoiada e não sozinha. Portanto, deve ser:

  • Respeite os sentimentos da criança, mostrando que os entendem;
  • Incentive a criança a desenvolver atividades que gosta de não ser pressionado;
  • Sempre elogie a criança de todos os pequenos atos e não corrija a criança de repente na frente de outras crianças;
  • preste atenção especial à criança, tendo em atenção que pode contar com o apoio dos pais, familiares e professores;
  • Leve a criança para brincar com outras crianças aumentar a interatividade;
  • Não deixe a criança brincar sozinha, não ficar no quarto sozinho assistindo TV ou jogando videogame;
  • Incentive a alimentação a cada 3 horas fique alimentado;
  • Mantenha o quarto confortável para ajudar o bebê a adormecer e dormir bem.

Essas estratégias vão ajudar a criança a ganhar confiança, evitar o isolamento e melhorar sua auto-estima, ajudando a criança a curar a depressão.

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