Câmara Hiperbárica: o que é, por que é e como funciona

A câmara de hiperpressão, também conhecida como oxigenoterapia hiperbárica, é um tratamento baseado na respiração de grandes quantidades de oxigênio em um local com pressão atmosférica mais elevada do que na vida normal. Quando isso acontece, o corpo absorve mais oxigênio para os pulmões e ajuda a melhorar a circulação sanguínea, estimulando o crescimento de células saudáveis ​​e lutando contra bactérias.

Existem dois tipos de hiperpressão, um para uso exclusivo e outro para uso por várias pessoas ao mesmo tempo. Essas salas estão disponíveis em clínicas particulares e, em alguns casos, em hospitais do SUS, por exemplo, para tratamento de pé diabético.

É importante saber que este tipo de procedimento ainda não foi comprovado cientificamente, nem existem muitos estudos que mostrem a cura para doenças como diabetes, câncer ou autismo, mas alguns médicos podem prescrever este tipo de tratamento. Recomende quando outros esperarem os tratamentos não mostram resultados.

porque é

Os tecidos do corpo precisam de oxigênio para funcionar corretamente e, quando alguns desses tecidos são danificados, mais oxigênio precisa ser reparado. A câmara hiperbárica fornece mais oxigênio nessas situações em que o corpo precisa se recuperar de lesões, curar e combater infecções.

Desta forma, pode ser usado para tratar várias doenças, como:

  • Feridas que não cicatrizam, como pé diabético;
  • Anemia grave;
  • Embolia pulmonar;
  • Queimaduras;
  • envenenamento por monóxido de carbono;
  • Abscesso cerebral;
  • Lesões causadas por radiação;
  • Doença descompressiva;
  • Gangrena.

O médico prescreve este tipo de tratamento em combinação com outros medicamentos, por isso é importante não abandonar o tratamento de rotina. Além disso, a duração do tratamento com a câmara hiperbárica depende do tamanho da ferida e da gravidade da doença, mas seu médico pode recomendar até 30 sessões dessa terapia.

como isso é feito

Qualquer médico pode prescrever um tratamento que utiliza uma câmara hiperbárica e pode ser realizado em um hospital ou clínica. Hospitais e clínicas podem ter diferentes dispositivos para salas de hiperpressão e o oxigênio pode ser administrado por meio de máscaras ou capacetes apropriados ou diretamente no espaço aéreo.

Para realizar a sessão de câmara hiperbárica, a pessoa fica deitada ou sentada respirando profundamente por 2 horas e o médico pode prescrever mais de uma sessão dependendo da doença a ser tratada.

Durante a terapia dentro da câmara hiperbárica, a pressão pode ser sentida no ouvido, como acontece dentro do avião, para isso é importante realizar o movimento de mastigação para potencializar essa sensação. Além disso, é importante avisar o médico se você tiver claustrofobia, pois podem ocorrer fadiga e mal-estar devido à duração da sessão. Entenda o que é claustrofobia.

Além disso, para realizar esse tipo de terapia, é necessário ter cuidado e não levar para a sala nenhum produto inflamável, como isqueiros, baterias, desodorantes ou produtos à base de óleo.

Possíveis efeitos colaterais

O tratamento por meio da câmara de hiperpressão apresenta poucos riscos à saúde.

Em alguns casos raros, a hiperventilação pode desencadear convulsões devido à alta quantidade de oxigênio no cérebro. Outros efeitos colaterais podem incluir tímpano rompido, problemas de visão e pneumotórax, ou seja, entrada de oxigênio para a parte externa do pulmão.

É necessário avisar o médico se houver desenvolvimento de desconforto durante ou mesmo após a realização da câmara hiperbárica.

não deve ser usado

A câmara hiperbárica é contra-indicada em alguns casos, por exemplo, em pessoas que fizeram recentemente uma cirurgia de ouvido, que estão resfriadas ou com febre. Além disso, pessoas com outros tipos de doenças pulmonares, como asma e DPOC, devem informar seu médico, pois apresentam risco aumentado de pneumotórax.

Também é importante informar o médico sobre o uso de medicamentos contínuos, pois podem influenciar no tratamento da pressão hiperbárica. Por exemplo, o uso de medicamentos durante a quimioterapia pode levar a complicações, por isso o médico deve sempre avaliar o uso da câmara hiperbárica.

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