A trombose ocorre quando um coágulo de sangue obstrui uma veia ou artéria, impedindo a passagem do sangue.
O tipo mais comum de trombose na gravidez é a trombose venosa profunda (TVP) que ocorre nas pernas, tornando-as inchadas, doloridas e muito vermelhas. Isso ocorre não só pelas alterações hormonais da gravidez, mas também pela compressão da uretra na região pélvica, que impede a circulação sanguínea nas pernas, facilitando a formação de coágulos e, consequentemente, a trombose.
Se você acha que pode ter sintomas de trombose nas pernas, escolha o que você acha que é o seu risco:
- 1. Dor repentina em uma perna que piora com o tempo Não
- 2. Inchaço em uma das pernas, o que aumenta Não Sim
- 3. Vermelhidão intensa na perna afetada Não Sim
- 4. Sensação de calor ao tocar o pé inchado No.
- 5. Dor ao tocar o pé Não Sim
- 6. Pele a pé mais esticada do que o normal Não
- 7. Veias vertebrais dilatadas e mais facilmente visíveis na perna Não Sim
O que fazer se houver suspeita de trombose
Na presença de qualquer suspeita de sintoma de trombose, a gestante deve ligar imediatamente para 192 ou ir ao pronto-socorro, pois a trombose é uma doença grave que pode causar embolia pulmonar na mãe se o coágulo passar para os pulmões, causando sintomas como falta de ar, tosse com sangue ou dor no peito.
Por outro lado, quando é observada trombose na placenta ou no cordão umbilical, geralmente não há sintomas, mas uma diminuição nos movimentos da criança pode indicar que algo está errado com a circulação sanguínea, e é importante consultar um médico. atenção nesta situação.
Os tipos mais comuns de trombose durante a gravidez
Uma mulher grávida tem 5 a 20 vezes mais probabilidade de desenvolver trombose do que qualquer outra, com os tipos mais comuns, incluindo:
- Trombose venosa profunda: é o tipo de trombose mais comum e costuma afetar os pés, embora possa aparecer em qualquer região do corpo;
- trombose hemorroidária: pode ser visto quando a gestante tem hemorroidas e é mais frequente quando o bebê está muito pesado ou durante o parto, causando fortes dores na região anal e sangramento;
- Trombose placentária: causado por coágulos nas veias da placenta, que podem levar ao aborto nos casos mais graves. O principal sinal desse tipo de trombose é a redução dos movimentos da criança;
- Trombose no cordão umbilical: apesar de ser um caso muito raro, esse tipo de trombose ocorre nos vasos do cordão umbilical, bloqueando o fluxo sanguíneo para o bebê e também diminuindo os movimentos do bebê;
- trombose cerebral: coágulo que chega ao cérebro devido a sintomas de derrame, como falta de força de um lado do corpo, dificuldade de fala e boca torta, por exemplo.
A trombose na gravidez, embora incomum, é mais comum em mulheres grávidas com mais de 35 anos, que tiveram episódios anteriores de trombose na gravidez, que estão grávidas de gêmeos ou que estão com sobrepeso. Essa condição é perigosa e, uma vez identificada, o obstetra deve tratá-la com injeções de antimicrobianos, como heparina, durante a gravidez e 6 semanas após o parto.
Como o tratamento é feito
A trombose na gravidez pode ser curada, e o obstetra deve prescrever o tratamento e geralmente inclui o uso de injeções de heparina, que ajudam a dissolver o coágulo, reduzindo o risco de se formar um novo coágulo.
Na maioria dos casos, o tratamento para trombose na gravidez deve continuar até o final da gravidez e até 6 semanas após o parto, pois durante o nascimento da criança, seja por parto vaginal ou cesáreo, as veias abdominais sofrem e as lesões pélvicas da mulher podem aumentar a risco de formação de coágulos.
Como prevenir a trombose durante a gravidez
Aqui estão algumas precauções para evitar a trombose durante a gravidez:
- Use meias de compressão desde o início da gravidez para facilitar a circulação sanguínea;
- Exercícios leves regulares, como caminhar ou nadar, para melhorar a circulação sanguínea;
- Evite deitar por mais de 8 horas ou sentar por mais de 1 hora;
- Não cruze as pernas, pois impede a circulação do sangue nos pés;
- Tenha uma alimentação saudável, pobre em gorduras e rica em fibras e água;
- Evite fumar ou conviver com fumantes, pois a fumaça do cigarro pode aumentar o risco de trombose.
Esses cuidados devem ser realizados, em sua maioria, pela gestante que já teve trombose na gestação. Além disso, a gestante deve informar ao obstetra que já teve trombose, para iniciar o tratamento com injeções de heparina, se necessário, a fim de evitar o aparecimento de nova trombose.